quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Falta de respeito e equipe de parto.

Devem ter achado que desisti né? Ando com meu tempo corrido, ainda mais com a Zíporah. Os últimos dias antes de completar um ano foram terríveis e parece que se estendeu um pouco, mas pelo menos tem deixando eu e o Atta dormimos a noite. Justamente por conta disso fiquei sem postar um tempo... E como muitas que acompanham aqui sabiam da minha saga, pela a passagem de alguns GO. Porque afinal, mesmo que ele não faça o parto, como vai entregar algo nas mãos de um médico em que não 'confia'.
Sei que com todas as dificuldades de marcar uma consulta, pelo meu plano de saúde aparece uma 'saída' uma consulta com um médica. E resolvi marcar, porque era a minha única chance. Bom, marquei e segui todo protocolo, porém no dia da consulta. Cheguei atrasada e me dirigi ao balcão para fazer a minha fichinha, então me sentei no sófá, com o Atta e a Zizi. E tempo passa, e tempo vem pessoas vão, pessoas vêm e eu nada. E a minha cria, agitada e toda cheia de energia. Enfim, sei que se passou muito tempo e, só fui informada de que a médica não atende pacientes atrasados, 2 horas depois. Falta de respeito ou o quê? Sei que desta situação frustrante e muito desgastante. Coisas boas surgiram, luzes e portas se abriram. 
Quando soube desta gestação, eu e meu marido já havíamos decidido pelo parto em casa. Porém, não sabíamos que teríamos muitas dificuldades. A data prevista para o para é 31/12... E da-lhe Luana, no telefone atrás parteira e tudo o mais. Todos sem disposição para um parto nesta época do ano. 
E, então decidimos pelo parto desassistido, pois como bem sabemos nosso atendimento humanizado em hospitais não é o dos melhores. Ainda mais nesta época do ano, correndo risco de cair na mão de plantonista que odeia parto normal ou tem pavor. Sem fala na minha filha... duvido que ela ia ficar tranquila longe de mim, e ainda mais neste dia. Meu marido coitado, que nem iria poder assistir o parto... estas coisas nos fizeram tomar a decisão do parto desassistido.
E tempo foi e tempo veio, e conseguimos nos preparar, ler, estudar, buscar e se empoderar o máximo que pudessemos até o dia. Mas a vida tem surpresas e dádivas... 
No mesmo dia em que passei por um situação de desrespeito naquele consultório, tive também o prazer de saber que poderia ter uma equipe qualificada e que estará fazendo aquilo por amor na data que for para este bebê, vir ao mundo. 
Sei que todos somos seres livres e que até mesmo quem trabalha com este tipo de trabalho, também precisa de férias e de descanso, mas nada mais bonito que ver gente fazendo por amor aquilo que faz. Já pensei comigo... quem faz parto, dá o direito da mãe, bebê, marido o respeito daquele momento e a necessidade de um resgate natural, deve ter muitas bençãos na sua vida, pois sempre poder ver o milagre da vida e permitir que ele seja feito da forma natural, é lindo!Ainda mais nos tempos tecnológicos e nada naturais em que vivemos. Tudo é um reflexo né? 
Estou feliz e grata, desde que esta noticia aconteceu, estou feliz. Acordo todos os dias pensando no dia, no preparo e no amor que este Ser receberá no seu dia.
Bom, não pensem que irei desistir do blog, tentarei agora neste inicio de reta final, postar com mais frequência. Um beijos em todas mamíferas!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Parto desassistido é seguro?


Um dos grandes mitos perpetuados pelo sistema médico é de que os hospitais são o lugar o mais seguro para dar à luz. Histórias aos montes de mulheres que morriam no parto antes do advento de hospitais modernos. No entanto, poucos percebem que as mulheres não morriam devido ao fato de que o parto é inerentemente perigoso, mas por causa das condições de vida daquele tempo. As mulheres pobres geralmente eram desnutridas e tinham um excesso de trabalho durante a gravidez, quando as mulheres ricas eram privadas frequentemente do ar fresco e da luz do sol porque a pele marrom foi considerada socialmente inaceitável. As meninas ricas usavam espartilhos e corseletes desde os onze anos, de modo que antes que completassem quatorze anos, suas pelves estavam literalmente deformadas. Estes fatores físicos, combinados com os vários psicológicos (medo, vergonha, e culpa) conduziram aos problemas que algumas mulheres encontraram.


Ao longo da História, mulheres normais e saudáveis raramente morreram no parto. Aliás, quando o nascimento se moveu de casa para o hospital nos anos 20, as taxas de mortalidade materna e neonatal cresceu. Um estudo feito em meados de 1933 mostrou que o parto hospitalar não era tão seguro quanto o parto domiciliar. Os estudos feitos nos últimos vinte anos, provam que este é ainda o caso. (Mayer Eisenstein, MD, The Home Court Advantage, 1988.)


Quando uma mulher em trabalho de parto dá entrada no hospital, está cercada da equipe médica e de máquinas. É dito frequentemente o que ela pode comer (geralmente nada), em qual posição ficar (geralmente na posição ginecológica, que estreita a sua pélvis e impede que utilize a força gravitacional natural) e quando fazer força (que vai contra o instintivo puxo involuntário). Seu progresso é mapeado e medido e é tratada mais como uma máquina do que como um adulto inteligente, que sente e pensa.


Se seu trabalho de parto não progredir na velocidade em que o hospital decidiu que deveria, é dado frequentemente drogas para que as coisas acelerem. As drogas, entretanto, podem fazer-lhe as contrações mais dolorosas, que por sua vez, fazem com que tome mais drogas (aqui, analgesia) para tratar a dor. Não somente esta medicação impede que participe inteiramente no processo do parto, como também age na placenta, já afetando o seu bebê, antes mesmo de nascer.


Às vezes o corpo da mulher simplesmente se desliga após todas essas intervenções, e se diz que ela precisa de uma cesárea para que seu bebê nasça seguro. Inconsciente de que a intervenção que recebeu causou realmente as "complicações", a parturiente consente frequentemente, "para o bem do bebê". Quase um em quatro bebês neste país (EUA) nasce sob cesárea.


Muitas mulheres que deram à luz em ambiente hospitalar relatam descontentamento não somente com a maneira que foram tratadas, mas com a maneira seus bebês foram tratadas também. Os bebês são levados para longe das suas mães imediatamente depois que nascem para serem pesados, medidos, testados e limpos. O colírio de nitrato de prata é administrado "por precaução" da mãe ter uma doença venérea; a vitamina K é administrada porque os bebês nascem "supostamente deficientes".


Quando uma mulher dá à luz em casa, está livre para comer o que quer, ficar na posição que quiser, ter os puxos involuntários livremente, obedecendo ao seu corpo, unicamente. Quando não há alguém lhe dizendo o que fazer, ela pode se interiorizar e escutar a sua voz interior, seu instinto. A mesma consciência que soube fazer crescer perfeitamente seu bebê dentro dela, sabe como fazê-lo nascer com segurança e facilmente, somente deixando-a agir. Sem ninguém ditando comandos a ela, uma mulher está livre para relaxar e naturalmente dar à luz a seu bebê. Após o nascimento, não há ninguém para separá-la de seu bebê. Pode pegá-lo e amamentá-lo o quanto desejar. As mulheres pelo mundo inteiro estão redescobrindo o fato de que o trabalho de parto e o parto são melhores quando há menos intervenções.


Nos últimos anos eu recebi centenas de histórias de mulheres e casais que tiveram um parto sem assistência médica com sucesso. Suas histórias falam por si. Ninguém, entretanto, pode garantir que um bebê nascerá com segurança. Alguns bebês morrem. É simplesmente o caminhar da natureza.


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Sarah Buckley, escritora e médica em Brisbane, Austrália, escreveu extensivamente sobre a segurança do "parto sem perturbações" assim como os perigos das intervenções.

Retirado do blog da Ane - http://partodesassistido.blogspot.com/

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Barriga crescendo e bebê gostoso se mechendo!

Acharam que eu tinha desistido né? Mas não desisti não, mamíferas. Continuo firme e forte, no meu propósito, um lindo PDD! *.*. Estava sem mouse, e com a Zíporah se aproximando de um ano de idade, enfrento o pior de todos os picos e saltos que já passei, sem falar que meu leite diminuiu e gosto ficou um pouco diferente, mas apesar de tudo isso ela continua mamando muuuuuuuuuito!Há duas semanas atrás eu fui fazer uma ultrasonografia, e adivinha? O bebê já estava super encaixado, acho que é por isso que sinto tanta pressão na vagina. Ah, não posso deixar de ser honesta, mesmo falando para a médica que realiza o exame que não queria saber o sexo, eu vi... Porque não tinha como não olhar, o bebê lá dentro de mim. E.... eu continuo em segredo! Vocês que estão acompanhando meu blog, só saberão quando nascer.
To pensando em mostrar o parto, to procurando um site que forneça este tipo de serviço, alguém sabe de algum aí? Morando aqui no Córrego do Urubu, conheci umas pessoas maravilhosas. A Ana do Luan, que nasceu estes dias atráves da ajuda da parteira Paloma Terra, conheci também a Eva mãe da Maya Sol, uma mãe guerreira, que pariu a sua linda filha atráves de uma parto pélvico SUPER natural, e ainda dizem que não é possível né? FALA SÉRIO!!!!!
Minha barriga está enoooorme, e andei ganhando um pesinho... nada fora do normal, apenas o necessário. Eu to com o colesterol um pouquinho alto, mas já estou fazendo o controle dele. Colesterol bom é mato, mas um daqueles que são os vilões, estava um pouco acima do recomendando. Mas tudo é uma questão de se disciplinar e tudo volta ao normal.
Engraçado né? Uma gestação nunca é igual a outra, nessa me sinto ativa e cheia de força, somenta algumas raras vezes sinto cansaço. Sem falar que, na gestação da Zizi quase tive diabetes gestacional ( e eu tenho tendência a ter, pois meu pai é diabetico), nessa gestação eu to com minha glicemia suuuuuuuuuuuper baixa.

Bom, mamíferas era isso que gostaria de compartilhar. Beijos em todas e fiquem com Deus!

TODO AMOR!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

De volta, dificuldades e parto na água.

Dá para acreditar que já sonhei que estava parindo? Mas ainda faltam 4 meses, para que isso possa vir a se tornar uma realidade....

Depois de todo o caos que é uma mudança de casa, tudo está no seu normal e como deveria ser. Viver em meio ao cerrado e em contato com a natureza é muito especial. Poder estar proporcionando esta qualidade de vida, para a minha família é simplesmente magnifico. 
Sabe... é muito chato e ruim, quando se tem que fica passando de um obstetra em obstetra, sinto saudades da Dona Elda, que foi a minha GO na gestação da Zíporah. Sinto tanta, que to pensando em pagar o valor das suas consultas.Nada melhor do que um médico que te conhece, em que você confia e é a favor de um parto natural e respeitoso... Seja como for, espero fazer o acompanhamento com ela e sem stress e procedimentos invasivos durante o pré-natal.


Parto na água? É parto na água. Tentei muito por isso na minha primeira gestação e, no fim não aconteceu da forma que queria, mas tudo perfeito. Nesta nova gestação, novo bebê já estou me empoderando para o parto na água. Inclusive, eu e uma irmã compramos em conjunto uma piscina para o parto, assim podemos usufruir juntas da pisicna em nossos partos.


Ando meio preguiçosa com o ''blog'' mas não desisito dela, como uma forma de disseminar o empoderamento feminino e levar a todos a minha decisão de um parto desassistido.

Beijos mamíferas.







segunda-feira, 18 de julho de 2011

Mudança, caos; um tempo fora.

Olá mamíferas! Como vão? Eu estou ótima em meio a uma mudança e uma casa nova, uma chácara na verdade. Nada melhor do que um lugar natural e tranquilo para cria nascer, não?! Pois então, hoje mesmo estarei ficando pela casinha, ainda não temos internet por lá, mas assim que der colocarei e continuarei compartilhando minhas experiências.
Falando em experiências, você imagina a falta de respeito dos médicos com a decisão de um parto normal? Na semana passada tive consulta numa segunda GO. Bom... esperava eu que fosse tranquilo e tudo bem, mas isso era o que eu queria e não ela. Ela não quer me acompanhar pelo simples fato de que não sabe nada sobre parto natural, será que é cesarista? Disse a ela que só precisava de seu acompanhamento durante a gestação e os pedidos exames, mas e ela quer? Ela quer fazer meu parto e me empurrar para uma cesariana. E ainda por cima, olhou nos meus olhos e me disse: ''Eu só faço cesariana, vai procurar um médico humanizado.''
Nessa altura do campeonato achar uma médico humanizado em Brasília, só se for para o ano que vem mesmo e meu plano de saúde concerteza não deve cobrir. Confesso, que fiquei triste mas não desisiti! E mesmo que tenha que fica ouvindo um monte de besteira eu vou me calar e, ir nas consultas e pronto.
Bom, estou ficando cada vez mais barrigudinha e mais grávida. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sexo do bebê e outras cositas...

Sexo do bebê? Eis a questão saber ou não? Saber e comprar todas as roupas fofas e lindas para um menino ou menina (se bem que se for menina, tenho bastante roupas aqui da Zíporah). Agora se não saber, tem coisa mais emocionante do que olhar para aquele Ser depois de nove meses e, ver que é um menino ou menina.
Sabiam que existem muitas mulheres que optam por não fazer? Pois é, admiro elas. Muitas delas com o passar dos anos e com a experiência adquiri o tato de saber se é menino ou menina. Puro estinto materno, puro!A decisão que eu e meu marido tomamos foi de saber apenas ao nascer. Nosso plano era assim com a nossa primeira filha, mas parecia que a médica tava mais curiosa que a gente, e acabamos nos deixando levar. Mas nesta nova gestação é bebê surpresa e pronto!!! Ainda mais com a decisão de ter um parto desassistido, ai é muito ocitoncia MESMO!

Fui convidada para participar de um DOC, e to super feliz de poder estar ali junto com outras mulheres disseminando a importância de um parto respeitoso e digno as mulheres e, bebê! Fui convidada pela Juliah, dona do blog Doula por natureza. Me senti super honrada e orgulhosa por poder fazer parte disso.
Bom, no próximo tem mais novidade, pois no dia 12 vou em outro GO, pois que fui da primeira vez .... Deixei contar como foi. Imagine você na sua primeira consulta com uma GO e logo que entra na sala tem dois bonecos fazendo uma cesariana ( O__________o' ). Depois ela fala, que não posso tomar qualquer medicação por causa da gestação e em seguiida me passa uma antibiótico para infecção urinária sem ter infecção, louca ou não? Deixo para vocês acharem, pois a minha opinião sobre ela se formou e decidimos não ir mais naquela médica, meio doida! No dia 12 tenho uma consulta com outra GO, espero que seja mais razoável, que esta... Bom até a semana que vem. Beijos empoderadas!




sexta-feira, 1 de julho de 2011

A primeira postagem!

A primeira postagem sempre vem cheia de um certo nervosismo, você pensa e repensa antes de escrever. Porque afinal, tem que ter um foco. né? Como é o primeiro acho justo haver uma apresentação e, um pequeno resumo sobre a minha história...
Bom, me chamo Luana e tenho 20 anos. Sou mãe de Zíporah que nasceu de um lindo e prazeroso parto natural e mãe de um bebê que cresce a cada dia em meu ventre, neste tempo estou com 12 para 13 semanas. Sou casada e perdidamente louca por ele, rs.
Desde que soubemos desta nova vida que viria ao mundo, pensamos na possibilidade de um parto domiciliar, pois afinal parir não é uma doença grave que necessite de um hospital. Mas dentre todas as possibilidades de se endividar por um tempo com o pagamento de uma parteira e, tudo o mais.Vem também a incerteza de achar um profissional, que estivesse disponível para o parto no final do ano, justo nas festas de final de ano (natal, reveillon e tudo o mais).

Neste processo de busca por um profissional humanizado para um parto domiciliar veio a incrível decisão, de um parto desassistido. Sim, um parto desassistido. Você acha perigoso, loucura ou qualquer adjetivo que te deixe espantado? Eu não, correndo o risco de cair na mão de qualquer profissional que não queria se disponibilizar e te enchotar para um cesariana, eu realmente sou capaz de um parto desassistido. Por isso não acha que pode ser perigoso ou aterrorizante, como já ouvi por aí. Mas para se tomar um decisão dessa, tem que haver equilibrio e uma responsabilidade e, consciência plena de que esta decisão não pode ser tomada apenas da boca pra fora, e sim como muita responsabilidade e certeza!
O intuito deste blog é relatar a experiência e o conhecimento adquirido com todas mulheres empoderadas que buscam o respeito na hora de parir, seja ela no hospital, em casa, sozinha... como for! Vou tornar deste blog meu diário virtual, para que saibam das minhas decisões, medos e acertos! Ah, sem esquecer de como é criar um e esperar outro com a diferença de idade de apenas, 1 ano e 3 meses... É fomos rapidinhos, rs.
Bem, essa sou eu e um resumo da minha história e plena consciência da decisão de parir de forma desassistida!

Bom, é isso. Para todas as mulheres que buscam empoderamento e as empoderadas! Beijos ;*